sábado, 25 de junho de 2011

new divide


E nos céus, tudo escuro. Na terra, catástrofes. Maremotos, terremotos, furacões, destruição. O mundo acabando em um piscar de olhos. O mundo (im)perfeito que homem tanto custou a construir está evoluindo para a destruição. Os sinais estão claros, cada vez mais poluição, a camada de ozônio desaparecendo, o planeta está morrendo. E os humanos são os maiores responsáveis.

Todos sofrendo por atos inconsequentes e irreversíveis, sofrendo por ações mal pensadas e que nunca poderão ser consertadas. A culpa será de todos, desde o menor índice de poluição ao maior ato de devastação. No mais profundo da nossa alma, talvez no nosso subconsciente, sempre saberemos que nossas ações podem ter resultados terríveis, mas quem disse que escutamos nossa alma, nosso coração ou nosso consciente? A gente nem percebe que ele existe até o momento que a situação chegou ao extremo e ele fica jogando na nossa cara: "Eu sabia, eu tentei te avisar...". E quando chega ao ponto que não podemos nos corrigir ouvimos nossa voz interior dizendo que tivemos o que merecemos...

E há ainda aqueles que não percebem o erro que cometeram, nem depois de tudo acabado. Procuram onde erraram mas o vazio é o que encontram. E esses se atormentam pelo resto do que ainda há de vida, mas esses também são aqueles que acreditam numa escapatória. Aqueles que se rendem aos erros não merecem uma segunda chance. Eles só merecem a redenção eterna.

Essa redenção é acabar como esse mundo, destruído por si próprio. Afogado em suas mentiras, perdido em cada erro. E atormentar aqueles que acreditam em uma segunda chance, tentar levar os crédulos a se perder como eles. Perder como o mundo em que vivemos, destruídos por seus erros. Erros grandes demais para esconder.

Mas os crédulos, sem respostas, perdidos em dúvidas, teram sua segunda chance. A chance de se redimer, a chance de não se perder como os outros, a chance de mudar o mundo. Criado em uma nova divisão.

domingo, 12 de junho de 2011

valentine's day




O amor, palavra tão pequena com um significado enorme. Maior para alguns do que para outros. Perfeita aos corajosos, os que não tem medo de se apaixonar, e tão falha aos tímidos e orgulhosos, que escondem suas paixões a ponto de sufocá-las. Existem muitas histórias de amor, reais ou fictícias, que poderiam ser postadas aqui nessa data tão sufocante mas preferi contar essa pequena história de amor, morte, orgulho e solidão. Sei que não é a melhor do mundo, mas escrevi-la para me libertar de velhas feridas, até hoje não cicatrizadas.

"Amor, palavra antes sem sentido para mim. Dor, sofrimento, tristeza. Únicos sentimentos conhecidos e vividos. Rejeição, ódio. Era o que todos demonstravam para mim. Nem todos...

Ninguém concorda, nada é certo. Os céus, minha vida, você. Tudo que eu mais amava, se foi. Pra longe de mim e dos meus atos inconseqüentes. Tudo parece discordar, acho que só concordam por eu não estar mais em suas vidas. Não quero que lamente, o tempo não para.

Eu costumava não acreditar em nada. Sentir amor? Só por mim próprio. Costumava me sentir invulnerável. Você fez com que a minha mente perdesse o sentido, o caminho. Mas você se foi e nunca mais vai voltar, transformando meu mundo em cinzas.

As nuvens são como lembranças, vão e voltam. Parecia um tolo, aquele não era eu. Realmente não, mas era meu corpo e acho que no fundo teve uma parte minha. Eu tenho uma parcela de culpa que nunca poderei pagar. Minha vida não é tão valiosa.

Não sei o que aconteceu comigo, nunca queria ter sido tão cruel, minha família, você quem eu mais amava se foi, a meu comando. Eu não queria admitir que amava alguém me arrependo amargamente pelo que fiz. Besteiras... eu nunca soube o que era ficar sozinho...

“Então, agora você se foi e eu estava errado. Eu nunca soube o que era estar sozinho em um dia dos namorados..."

Amar é pior que morrer, quem morre descansa em paz, quem ama sofre. Solidão não era o que eu queria. Eu te queria sem admitir. Perdi tudo de mais precioso que eu tinha. Acabei com todos e com você também. Descobri o quanto sou vulnerável e o quanto necessito de ti. Eu nunca me senti sozinho em data nenhuma, eu nunca me senti sozinho em um dia dos namorados..."

Sabe uma data em que quando lemos histórias como essas nos derramamos em lágrimas? Sabe quando amamos tanto algo ou alguém que sentimos medo de revelar nossos sentimentos? Percebe-se como o garoto da história matou a garota que tanto amava por medo que ela começasse a gostar de outro alguém? É muito fácil perceber que o amor aqui demonstrado atravessa as linhas da vida, também é fácil visualizar a que ponto esse amor chegou: dois corações apaixonados, parando de bater em pleno dia dos namorados.